A uma sociedade previsível,
Descarto deparar alguém afável,
Evado meu lado sensível,
Por não encontrar alguém... Por si amável!
Critério alheio que já infame,
Generaliza-me um conceito irrefutável,
Quimérico, pois é possível que se clame,
Obter-te a mim... Por si amável!
Seus olhos em fulgores ascendem os meus entenebrecidos,
Vejo em nos um futuro que antes permanecia ofuscadamente assimilável,
Liquefazendo meu coração que antes enrijecido,
Á tu existir... Por si amável!
Algo tão infindo reconhecendo-me pasmo,
Sob sua tez vejo alguém á mim confiável,
Não fenece nem ao meu sarcasmo,
Eclodistes em meu peito... Por si amável!