Meus olhos que já não propagam em mim

Meus olhos que já não propagam em mim
Meus olhos que já não propagam em mim

terça-feira, 31 de maio de 2011

Minha ternura


Na esperança de você me ouvir,
Grito seu nome até me esvair,
Pois você é a planta,
Que nasceu dentro de minha garganta,
Assim não paro de lhe proferir,
Pois você em mim, não para de eclodir,

- Amor te amo irredarguívelmente
Pois minha vida tu tens irrevogavelmente
Assim em mim estarás onde tu estiver... Irrefutavelmente

Anseio por ti, pois tu és minha cura
Anseio por ti, pois tu és minha ternura.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Alvo e a seta

Minha mente de sua aureola está repleta
Por seus beijos vaporosos que minha alma se completa
Assim meu corpo refratário de seu amor se afeta
Pois eu sou o ávido alvo e você a plácida seta

Amor, tu és meu alento,
Tu és meu lenitivo vento
Tu és minha proeminência de propósito,
Tu és meu amadurecer neófito...

Orgulho


Demasiado orgulho próprio
São passos peregrinando ao ópio
De uma estrada de nada
Em uma neblina enfada

Onde a incerteza é irrefutável
Onde o deplorável é esmaltável
Onde atenuação é ofuscada
Onde ofuscação é atenuada

Analogias enfim se esvaecem
Pois pela bruma os olhares fenecem
Sem hesitar o atrelar das pálpebras insolentes

Antologias enfim se entenebrecem
Pois pela escuma os amares enternecem
Sem evitar o controlar das álgebras veementes

terça-feira, 17 de maio de 2011

Flores de lãs

Flores de lãs
Respondem minhas cãs
Nas minhas manhãs
Por serem tão sãs

Desmentindo minha percepção
Desmentindo meu crer de solidão
Desmentindo minhas lagrimas do chão
Por você ser minha sofreguidão em razão a convulsionar meu quebradiço coração

Assim então... Minha vida
Na tua contida
É tão proferida
Quanto alarida

É tão perdida
Quanto atrativa
É tão sensitiva
Quanto ferida

Mas por suas leniências serem tão sãs
Nestas minhas manhãs
Respondem minhas cãs
Que me aquecem com suas cálidas flores de lãs

*Tu não exististe, mas agradeço-te por boas ilusões a constituírem boas inspirações a se diluírem em algumas poesias...

Bruna Antonelo

A cada passo disperso que me distancia de teus lábios lascivos, meu peito se rasga veemente!
Minha garganta se espreme a emergir as lágrimas a escaldar meu rosto intumescente
Mas que por fim a conseqüência
Que por proeminência

Tu expurgaste toda minha translucidez
E assim te concedo-me por inteiro, inclusive minha encontrada candidez
Que antes submergida em minha casca álgida e solidificada
Mas com teu amor ela se findou liquidificada

Diluída as minhas mornas lástimas 
Por minhas leniências a ti serem tão ávidas
Resume-se em saudade enfim
E por não conseguir conjeturar o fim

Apenas o passado
Onde eu me encontro afagado
Por toda sua benevolência reciprocamente revigorante
Mesclado ao nosso amor ofegante

Mas hoje... Na tua ausência, teu rosto propaga em todas as imagens
Não importam quantas destas tuas viagens
Nesta minha abstinência de ti, basta fechar os olhos para te encontrar

Entrever-te desnuda, com um rosto afável sem hesitar em me amar!
Preciso aprender a me suportar, quando acordar...
Onde meus olhos não podem te alcançar...

* Apenas te agradeço a me conceder o discernimento em que eu possuo a envergadura de amar. Adeus Bruna.