-Nunca me amarei por isto me dano.
-Amor! Não te vales esta consternação, pois eu te amo!
-Desculpe-me, mas me dano, pois me odeio.
-Não se corte, pois incisará meu seio!
-Conjecturo-me um verme!
-Desprenda-se desta infâmia, és apenas a vida inerme.
-Desafogar-me-ei de meu sangue por leniência em meu leito!
-Fenecer-me-ei junto a ti, pois tu vives em meu peito.
-Não encontro minha razão, apenas meu conceber neófito.
-Apenas discirna que tu és meu único real propósito.
-Sou um improfícuo, nunca lhe tragarei prosperidade.
-Basta me amar, e terei a felicidade culminante.
-Amaras um ignóbil com a aparência alarmante?
-Amar-te-ei perenemente, pois tu não tens deformidade!
gostei muito da primeira estrofe
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