Meus olhos que já não propagam em mim
Meus olhos que já não propagam em mim
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Quimera
Amar uma ilusão é como atrelar nossa mão a nossa outra mão, sentimos que estamos presos em algo, mas é a nós mesmos.
Morte branda
Com o novo nos distraímos da velha questão
Com o diferente nos esquecemos do que era padrão
Poluímos-nos com o supérfluo, ensimesmados
Preenchemo-nos com o vazio, despreocupados
abnegação do imprescindível
Como viver em uma sociedade em que uma criança grita e não é ouvida, um poeta escreve e ninguém lê, um filosofo fala e ninguém refleti?
Lassidão
Analisar superficialmente é a pura preguiça de submergir em uma questão e perder tempo para analisar outras coisas superficialmente.
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Às vezes
Às vezes nossos pesadelos surgem quando acordamos.
Às vezes nossas realidades surgem quando dormimos.
Às vezes morremos quando despertamos.
Às vezes nascemos quando sorrimos
Reflexo
O momento que você se perde de si mesmo é quando olha nos olhos de seu reflexo ao espelho, e não sabe mais o que ele diz.
Pai!
Pai! Explique-me tudo, ou me deixe descobrir
Mostre-me o mal, ou de tudo deverei me evadir
Aponte-me meus erros, ou deverei repetir
Esclareça-me o sério, ou de tudo irei sorrir
Pai! Ensine-me a amar, ou apenas direi que amo
Ensine-me a não sofrer, ou aprenderei com o dano
Reluza-me quando eu estiver lúcido, ou viverei insano
Conduza-me, ou caminharei profano
Ensine-me a escrever, ou escreverei por mim
Mostre-me o final, ou chegarei sem olhar o fim
Pai! Ensine-me a lhe acompanhar, ou sentarei
Ensine-me a cantar, ou falarei de amor desafinado
Ensine-me a nadar, ou dormirei afogado
Pai! Lembre-se de mim, ou de ti me esquecerei.
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