Meus olhos que já não propagam em mim

Meus olhos que já não propagam em mim
Meus olhos que já não propagam em mim

segunda-feira, 6 de junho de 2011

De repente

De repente é amor que tenho proferido,
De repente enxergo o alvorecer,
De repente o céu está a enternecer,
De repente meus passos fazem sentido,

De repente tenho minha planta viçosa,
De repente tenho minha ternura impetuosa,
De repente tenho minha razão esplendorosa,
De repente tenho minha felicidade infindamente vagarosa...

De repente eu posso sorrir,
De repente alguém em mim não para de eclodir,
De repente o que me corporifica não para de me esvair

De repente deslizo em uma escuma,
De repente se expurgou toda a bruma,
De repente o que me completa inerentemente é você, bruna!

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