Meus olhos que já não propagam em mim

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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Esquizofrenia

Nas janelas, faces com as bocas atadas
Vozes escoriavam as paredes enfadas
Que logo gritavam em meu ouvido a suplicar minha morte
Que logo instigavam em alarido para me desenhar um corte

Cobri-me de tormento
Quando deparei um corpo macilento
Um corpo tão esplendoroso
A um caminhar tão vagaroso

Em mim aquela linda mulher já incidia
Mas logo percebi que ela não existia
Enfim uma perturbadora alucinação que me sorria

Preciso desatar está mão fria
Preciso evadir desta companhia
Preciso me curar desta esquizofrenia



Um comentário:

  1. Este soneto fala de um transtorno não muito comum mas quem o possui sofre muito preconceito, em conceberem quem sofre tais sintomas com um usuário de drogas e não a quem necessita evidentemente de terapia, remédios e fundamentalmente de afeto, cujo transtorno possa ter incidido devido a um trauma na infância... Pois então, quem ama um esquizofrênico ou alguém com qualquer outro problema psicológico, cuide-o!

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